“Você existe como uma flor
Dentro do meu coração
Quero que você me olhe
E aperte a minha mão.
Dá-me a mão, dá-me a mão, dá-me a
mão, Deus é amor.
Dá-me a mão, dá-me a mão, dá-me a
mão, Deus é amor.
Jesus precisa de nós os dois
Da nossa força e união
Para pregar o evangelho
E anunciar a salvação.”
A longevidade dos anos não foi
suficiente para apagar da memória tão glorioso momento, em que eu e o meu
violão entoávamos tão melodiosa canção, quando acompanhada dirigias-te para o
altar, onde para sempre ficaríamos ligados em santa união.
Gosto muito de chamar-te de
princesa, este é o meu novo slogan, e quero que saibas que apesar da singeleza do
nosso ato matrimonial (tivemos que improvisar o nosso enxoval, trabalho não tínhamos
e dinheiro muito menos para pagar um fotógrafo profissional), o que mais
importa é que “25 anos depois, ainda nós os dois”.
Com o passar dos anos pouco
mudou, creio que apenas o nosso amor se solidificou. Hoje, pela graça de Deus,
trabalho não nos falta, mas dinheiro é sorte que não nos bafejou. O pão de cada
dia não nos tem faltado e isso é o quanto nos basta, mas se neste momento
quero-te homenagear de novo, tenho que improvisar, e a forma mais económica de
o fazer, foi algumas linhas escrever.
Não adianta fazer de conta que
tudo tem sido fácil no nosso relacionamento, temos passado por grandes provas,
e a dado momento o nosso casamento também tremeu. Gosto muito da tua dinâmica,
sempre encontras um jeito de dar a volta por cima às situações. As mais belas
rosas colhem-se entre os espinhos e tu és uma delas.
Creio que já conseguimos realizar
quase tudo o que humanamente é possível, temos filhos tementes a Deus, casa
para habitarmos, meio de transporte e trabalho garantido, no entanto através da
segunda estrofe da canção, há uma voz que clama dizendo: “Jesus precisa de nós
dois, da nossa força e união, para pregar o evangelho, e anunciar a salvação.”
Nunca senti tão forte o peso de
tamanha responsabilidade, não sou pregador de profissão, sulcar a terra e
colher o seu fruto é a minha paixão e também o nosso ganha pão. Sou cristão
convicto, bom ou mau, só Deus me poderá julgar, mesmo assim atrevo-me a pensar,
falar e até escrever tão ousadamente sobre tão majestosa divindade.
À medida que o tempo passa, o
desafio torna-se cada vez mais irresistível, para mim é um enorme privilégio, fazer
do meu blog, minha tribuna de pregação.
Princesa, mais do que nunca
preciso de ti, pregar o evangelho é tarefa árdua, preciso da tua inspiração e
cooperação. Amo o meu povo, tu vieste de longe e também a ele te tens dedicado.
Não gosto de te ver chorar, mas quando sorris, as lágrimas iluminam o teu rosto
e dão cor à minha vida.
Renovo aqui o meu voto
matrimonial, por mais 25 anos e até que a morte nos separe. És uma flor plantada
no meu coração, preciso muito do brilho do teu olhar, que apertes a minha mão e
juntos caminhemos servindo o Deus de amor que abençoou a nossa união.
Amo-te princesa!
Daquele que sempre será teu: António Barcelos
Qual o nome desse louvor no início da mensagem?
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