A temática
doutrinária, é de suma importância. E ao reflectir sobre o assunto visualizava
em minha mente inúmeros versículos bíblicos com ele relacionados. Longe de
pensar, que o salmo do Pastor, tivesse algo a ver com os princípios básicos da
santa doutrina, ele apareceu entre os meus pensamentos, impondo-se, querendo
ocupar o seu lugar nesta matéria.
O Salmo 23, ganhou com
toda a justiça popularidade no meio cristão. É um salmo confortador, símbolo do
cuidado e protecção de Deus, para com aqueles que são seus. Longe de ser um
compêndio doutrinário, ele fala-nos poeticamente de verdades essenciais, que ao
descurá-las, o crente em Deus, põe em risco a sua alma.
Devo dizer, que em
primeira análise, doutrina é tudo o que é objecto de ensino e disciplina. Não
pode nem deve ser falsificada. Não deve ser aplicada segundo o critério e
vontade humana. Não é facultativa, é tema obrigatório, jamais deve ser omitida,
é como negar pão ao faminto, pura crueldade.
Ao conversar com
alguns cristãos, tenho observado que muitos nem sabem o que é doutrina, outros
confundem-na com algo que eu nem sei como definir, e ainda outros dizem-me o
seguinte: o importante é crer em Jesus Cristo, doutrina, cada um prega na sua
igreja o que achar melhor. Não sei o que deva chamar a isto: se ousadia ou pura
ignorância.
Como se pode alimentar
o rebanho do Senhor e protege-lo das ciladas do diabo, se não fizermos uso da
pura e santa doutrina, que para nós é como pasto verdejante e manancial de
águas tranquilas? É ela quem nos guia pelas veredas da justiça, cujo fim é a
vida eterna.
Ao descurá-la, muitos
andam pastando em baldios, ingerindo pasto nocivo, e vivendo à mercê do
inimigo.
Doutrina é algo sério,
mas não complicado, costumo dizer que ela é quadrada, não que seja ultrapassada
ou antiquada, mas simplesmente que a mesma é inalterável, não pode ser moldada
aos nossos tempos, nem segundo as conveniências dos homens. Ela é por natureza:
concisa, específica, objectiva e explícita. Não posso, nem tenho autoridade,
para ensinar seja o que for como eu quero, doutrina simplesmente não é
elástica. Um pequeno desvio e logo ponho em risco não só a minha alma como a
daqueles que me ouvem.
Jesus disse algo em
relação aos fariseus, que nos deveria fazer pensar: “São condutores cegos: ora,
se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.” Mt 15:14. Claro está, que
Jesus não se referia à cegueira física, nem a um buraco no meio do caminho.
Referia-se obviamente a falsos ensinos que inevitavelmente conduzem à perdição
eterna. Disse mais: “mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são
preceitos dos homens.” Mt 15:9.
O apóstolo S. Paulo
tinha uma preocupação, toda ela especial com a doutrina do seu Senhor, escreve
ele o seguinte: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina, persevera nestas coisas;
porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” I Tm
4:16. Conjuro-te, pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há-de
julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a
palavra, instes, a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com
toda a longanimidade e doutrina:” porque virá tempo em que não sofrerão a sã
doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores,
conforme as suas próprias
Por conseguinte,
doutrina é toda a verdade básica, que todos os cristãos devem crer,
independentemente da sua cor religiosa, caso contrário apenas envergonham o Senhor
da glória. Disse Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos, e os guarda, esse
é o que me ama … e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.”
João 14:21, 23. “A mesma também nos serve de vara de correcção, corrigindo
nossas vidas pecaminosas, disciplinando-nos como verdadeiros filhos de Deus.
Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.”
Hb 12:6.
O rei David ao
escrever o salmo 23, ele conhecia muito bem o significado, da vara e do cajado,
pois na sua juventude ele fora pastor de ovelhas. Com a vara as conduzia e com
o cajado, aquele bordão encurvado numa das extremidades, salvava toda aquela
ovelha que caísse em algum abismo. Quando já adulto, este nobre homem,
deixou-se levar pela cobiça, e cometeu adultério com a mulher do seu próximo e
o matou. Como consequência dos seus actos, a vara do Senhor, pesou muito sobre
ele, para sua correção e salvação. Por isso podia dizer: “a tua vara e o teu
cajado me consolam.”
Deveríamos cuidar tão
bem da doutrina, como Adão cuidava do jardim de Deus, pois ela é a nossa árvore
da vida, cujas folhas, são cura para as nações e o seu fruto o regalo dos
fiéis. É o nosso Éden. Se não cuidarmos da doutrina, virá o diabo e semeará o
joio em nossos corações e mentes, e sufocará a seara do Senhor, por fim secará
e será lançada no fogo. Por vezes gosto de usar a seguinte ilustração: veneno
pode matar-nos o corpo, mas falsa doutrina leva-nos inevitavelmente ao inferno.
Creio que entre
cristãos, pode muito bem haver lugar para a diferença, mas jamais poderá haver
divergência doutrinária. Não há lugar para duas doutrinas, caso isso aconteça,
a segunda é do diabo. Há um só Deus, também uma só doutrina. Em questões
externas, podemos muito bem nos diferenciar, não é isso que faz de nós, bons ou
maus cristãos. Mas aquilo que cremos, confessamos e praticamos é que dita as
regras.
Adão e Eva ao darem
ouvidos ao inimigo, puseram em causa a pura doutrina do Senhor, que lhes
assegurava a vida eterna, ao transgredi-la acarretaram consequências nefastas,
não só para eles mesmos, como para toda a humanidade, e até mesmo para o Filho
de Deus.
Tenho observado, que
os cristãos do tempo presente estão muito mal nutridos, por negligenciarem o
sólido mantimento doutrinário. Os sermões que se pregam, na sua maioria são
futilidades. Aposta-se muito em curas, milagres e dons espirituais, sem se
questionar a sua origem, ou até mesmo a fraude, no entanto despreza-se a santa
doutrina. Na atualidade, o diabo está como nunca esteve, para além dos demónios
que o servem, ainda tem muitos colaboradores cristãos, que trabalham para ele
gratuitamente, fazendo de Jesus mentiroso.
Disse Jesus: “Quem
crer e for baptizado será salvo.” Mc 16:16.
Dizem os tais: “o
baptismo não salva! O baptismo destina-se aos salvos!” Dizem mais: “o baptismo,
é um acto público em que damos testemunho de uma conversão e entrega a Cristo,
que já aconteceu!” Isto é apenas um exemplo entre muitos, não vou deter-me
agora a enumerá-los todos para não maçar nem criar confusão. Mas o facto é que
a igreja do Senhor, tem muitos lobos infiltrados, disfarçados de ovelhas.
Os milagres e as
curas, Deus os opera segundo a sua soberana sabedoria, no momento oportuno para
promover a sua glória, sem que seja necessário que o forcemos. Quanto aos dons
espirituais, ele os reparte e cada um para aquilo que for útil e não para
promover o ego de quem quer que seja. Mas quanto à doutrina, fala-nos
ternorosamente pela boca de Moisés: “Goteje a minha doutrina como a chuva, destile
o meu dito como o orvalho, como o chuvisco sobre a erva e como gotas de água
sobre a relva.” Dt 32:2.
Estas palavras me
sensibilizam muito, posso ver nelas o quanto o bom Deus nos quer bem. Também em
tom de lamento, disse certo dia Jesus: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os
profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os
teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das suas asas, e tão
não quiseste.” Mt 23:37. Este é o trabalho da doutrina sã, ajuntar e proteger
os filhos de Deus, para que jamais se possam perder e cair nas garras do
inimigo.
O mundo vai de mal a
pior, e a igreja está deixando-se levar pelos novos ventos do ecumenismo, em
nome da paz.
Em termos
doutrinários, não se pode falar de paz. Que consenso há entre a luz e as
trevas? Que harmonia pode haver entre cristãos, Judeus e islâmicos? Na verdade
são todos monoteístas, creem num único Deus, mas rejeitam o Filho que Ele
enviou. Disse Ele: “ se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos pecados.”
João 8:24. Quanto à paz disse Jesus: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra;
não vim trazer paz, mas espada.” Mt 10:34. A espada de que Jesus fala, não se
trata de um bocado de aço forjado no fogo, mas é a mesma de que fala S. Paulo:
“Tomai a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; orando em todo o tempo
com toda a oração e suplica no Espírito.” Efésios 6:17. “É com ela que lutamos
contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e
o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes
das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais.” Efésios 6:11, 12. Isto só pode tornar-se realidade, fazendo-se uso
correto da pura e sã doutrina. Enquanto os cristãos subestimarem isto, por mais
igrejas que se levantem, andarão sempre fazendo de conta que são, aquilo que na
realidade não são: verdadeiros cristãos.
Termino este texto,
com as palavras do Filho de Deus: “A minha doutrina, não é minha, mas daquele
que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina
conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” João 7:16, 17.
A temática
doutrinária, é de suma importância. E ao reflectir sobre o assunto visualizava
em minha mente inúmeros versículos bíblicos com ele relacionados. Longe de
pensar, que o salmo do Pastor, tivesse algo a ver com os princípios básicos da
santa doutrina, ele apareceu entre os meus pensamentos, impondo-se, querendo
ocupar o seu lugar nesta matéria.
O Salmo 23, ganhou com
toda a justiça popularidade no meio cristão. É um salmo confortador, símbolo do
cuidado e protecção de Deus, para com aqueles que são seus. Longe de ser um
compêndio doutrinário, ele fala-nos poeticamente de verdades essenciais, que ao
descurá-las, o crente em Deus, põe em risco a sua alma.
Devo dizer, que em
primeira análise, doutrina é tudo o que é objecto de ensino e disciplina. Não
pode nem deve ser falsificada. Não deve ser aplicada segundo o critério e
vontade humana. Não é facultativa, é tema obrigatório, jamais deve ser omitida,
é como negar pão ao faminto, pura crueldade.
Ao conversar com
alguns cristãos, tenho observado que muitos nem sabem o que é doutrina, outros
confundem-na com algo que eu nem sei como definir, e ainda outros dizem-me o
seguinte: o importante é crer em Jesus Cristo, doutrina, cada um prega na sua
igreja o que achar melhor. Não sei o que deva chamar a isto: se ousadia ou pura
ignorância.
Como se pode alimentar
o rebanho do Senhor e protege-lo das ciladas do diabo, se não fizermos uso da
pura e santa doutrina, que para nós é como pasto verdejante e manancial de
águas tranquilas? É ela quem nos guia pelas veredas da justiça, cujo fim é a
vida eterna.
Ao descurá-la, muitos
andam pastando em baldios, ingerindo pasto nocivo, e vivendo à mercê do
inimigo.
Doutrina é algo sério,
mas não complicado, costumo dizer que ela é quadrada, não que seja ultrapassada
ou antiquada, mas simplesmente que a mesma é inalterável, não pode ser moldada
aos nossos tempos, nem segundo as conveniências dos homens. Ela é por natureza:
concisa, específica, objectiva e explícita. Não posso, nem tenho autoridade,
para ensinar seja o que for como eu quero, doutrina simplesmente não é
elástica. Um pequeno desvio e logo ponho em risco não só a minha alma como a
daqueles que me ouvem.
Jesus disse algo em
relação aos fariseus, que nos deveria fazer pensar: “São condutores cegos: ora,
se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.” Mt 15:14. Claro está, que
Jesus não se referia à cegueira física, nem a um buraco no meio do caminho.
Referia-se obviamente a falsos ensinos que inevitavelmente conduzem à perdição
eterna. Disse mais: “mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são
preceitos dos homens.” Mt 15:9.
O apóstolo S. Paulo
tinha uma preocupação, toda ela especial com a doutrina do seu Senhor, escreve
ele o seguinte: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina, persevera nestas coisas;
porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” I Tm
4:16. Conjuro-te, pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há-de
julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a
palavra, instes, a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com
toda a longanimidade e doutrina:” porque virá tempo em que não sofrerão a sã
doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores,
conforme as suas próprias concupiscências; a desviarão a muitos da verdade.” II
Tm 4:1-4. “Tu porém, fala o que convém à sã doutrina. Em tudo te dá por exemplo
de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,
linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo
nenhum mal que dizer de vós.” Tito 2:1, 7, 8. O principal objectivo da doutrina
pura e imaculada: “é que sejamos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e
dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual, todo
o edifício, cresce para templo santo no Senhor.” Efésios 2:20, 21.
Por conseguinte,
doutrina é toda a verdade básica, que todos os cristãos devem crer,
independentemente da sua cor religiosa, caso contrário apenas envergonham o Senhor
da glória. Disse Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos, e os guarda, esse
é o que me ama … e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.”
João 14:21, 23. “A mesma também nos serve de vara de correcção, corrigindo
nossas vidas pecaminosas, disciplinando-nos como verdadeiros filhos de Deus.
Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.”
Hb 12:6.
O rei David ao
escrever o salmo 23, ele conhecia muito bem o significado, da vara e do cajado,
pois na sua juventude ele fora pastor de ovelhas. Com a vara as conduzia e com
o cajado, aquele bordão encurvado numa das extremidades, salvava toda aquela
ovelha que caísse em algum abismo. Quando já adulto, este nobre homem,
deixou-se levar pela cobiça, e cometeu adultério com a mulher do seu próximo e
o matou. Como consequência dos seus actos, a vara do Senhor, pesou muito sobre
ele, para sua correção e salvação. Por isso podia dizer: “a tua vara e o teu
cajado me consolam.”
Deveríamos cuidar tão
bem da doutrina, como Adão cuidava do jardim de Deus, pois ela é a nossa árvore
da vida, cujas folhas, são cura para as nações e o seu fruto o regalo dos
fiéis. É o nosso Éden. Se não cuidarmos da doutrina, virá o diabo e semeará o
joio em nossos corações e mentes, e sufocará a seara do Senhor, por fim secará
e será lançada no fogo. Por vezes gosto de usar a seguinte ilustração: veneno
pode matar-nos o corpo, mas falsa doutrina leva-nos inevitavelmente ao inferno.
Creio que entre
cristãos, pode muito bem haver lugar para a diferença, mas jamais poderá haver
divergência doutrinária. Não há lugar para duas doutrinas, caso isso aconteça,
a segunda é do diabo. Há um só Deus, também uma só doutrina. Em questões
externas, podemos muito bem nos diferenciar, não é isso que faz de nós, bons ou
maus cristãos. Mas aquilo que cremos, confessamos e praticamos é que dita as
regras.
Adão e Eva ao darem
ouvidos ao inimigo, puseram em causa a pura doutrina do Senhor, que lhes
assegurava a vida eterna, ao transgredi-la acarretaram consequências nefastas,
não só para eles mesmos, como para toda a humanidade, e até mesmo para o Filho
de Deus.
Tenho observado, que
os cristãos do tempo presente estão muito mal nutridos, por negligenciarem o
sólido mantimento doutrinário. Os sermões que se pregam, na sua maioria são
futilidades. Aposta-se muito em curas, milagres e dons espirituais, sem se
questionar a sua origem, ou até mesmo a fraude, no entanto despreza-se a santa
doutrina. Na atualidade, o diabo está como nunca esteve, para além dos demónios
que o servem, ainda tem muitos colaboradores cristãos, que trabalham para ele
gratuitamente, fazendo de Jesus mentiroso.
Disse Jesus: “Quem
crer e for baptizado será salvo.” Mc 16:16.
Dizem os tais: “o
baptismo não salva! O baptismo destina-se aos salvos!” Dizem mais: “o baptismo,
é um acto público em que damos testemunho de uma conversão e entrega a Cristo,
que já aconteceu!” Isto é apenas um exemplo entre muitos, não vou deter-me
agora a enumerá-los todos para não maçar nem criar confusão. Mas o facto é que
a igreja do Senhor, tem muitos lobos infiltrados, disfarçados de ovelhas.
Os milagres e as
curas, Deus os opera segundo a sua soberana sabedoria, no momento oportuno para
promover a sua glória, sem que seja necessário que o forcemos. Quanto aos dons
espirituais, ele os reparte e cada um para aquilo que for útil e não para
promover o ego de quem quer que seja. Mas quanto à doutrina, fala-nos
ternorosamente pela boca de Moisés: “Goteje a minha doutrina como a chuva, destile
o meu dito como o orvalho, como o chuvisco sobre a erva e como gotas de água
sobre a relva.” Dt 32:2.
Estas palavras me
sensibilizam muito, posso ver nelas o quanto o bom Deus nos quer bem. Também em
tom de lamento, disse certo dia Jesus: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os
profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os
teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das suas asas, e tão
não quiseste.” Mt 23:37. Este é o trabalho da doutrina sã, ajuntar e proteger
os filhos de Deus, para que jamais se possam perder e cair nas garras do
inimigo.
O mundo vai de mal a
pior, e a igreja está deixando-se levar pelos novos ventos do ecumenismo, em
nome da paz.
Em termos
doutrinários, não se pode falar de paz. Que consenso há entre a luz e as
trevas? Que harmonia pode haver entre cristãos, Judeus e islâmicos? Na verdade
são todos monoteístas, creem num único Deus, mas rejeitam o Filho que Ele
enviou. Disse Ele: “ se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos pecados.”
João 8:24. Quanto à paz disse Jesus: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra;
não vim trazer paz, mas espada.” Mt 10:34. A espada de que Jesus fala, não se
trata de um bocado de aço forjado no fogo, mas é a mesma de que fala S. Paulo:
“Tomai a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; orando em todo o tempo
com toda a oração e suplica no Espírito.” Efésios 6:17. “É com ela que lutamos
contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e
o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes
das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais.” Efésios 6:11, 12. Isto só pode tornar-se realidade, fazendo-se uso
correto da pura e sã doutrina. Enquanto os cristãos subestimarem isto, por mais
igrejas que se levantem, andarão sempre fazendo de conta que são, aquilo que na
realidade não são: verdadeiros cristãos.
Termino este texto,
com as palavras do Filho de Deus: “A minha doutrina, não é minha, mas daquele
que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina
conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” João 7:16, 17.