quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Cuidando da doutrina

A temática doutrinária, é de suma importância. E ao reflectir sobre o assunto visualizava em minha mente inúmeros versículos bíblicos com ele relacionados. Longe de pensar, que o salmo do Pastor, tivesse algo a ver com os princípios básicos da santa doutrina, ele apareceu entre os meus pensamentos, impondo-se, querendo ocupar o seu lugar nesta matéria.
O Salmo 23, ganhou com toda a justiça popularidade no meio cristão. É um salmo confortador, símbolo do cuidado e protecção de Deus, para com aqueles que são seus. Longe de ser um compêndio doutrinário, ele fala-nos poeticamente de verdades essenciais, que ao descurá-las, o crente em Deus, põe em risco a sua alma.
Devo dizer, que em primeira análise, doutrina é tudo o que é objecto de ensino e disciplina. Não pode nem deve ser falsificada. Não deve ser aplicada segundo o critério e vontade humana. Não é facultativa, é tema obrigatório, jamais deve ser omitida, é como negar pão ao faminto, pura crueldade.
Ao conversar com alguns cristãos, tenho observado que muitos nem sabem o que é doutrina, outros confundem-na com algo que eu nem sei como definir, e ainda outros dizem-me o seguinte: o importante é crer em Jesus Cristo, doutrina, cada um prega na sua igreja o que achar melhor. Não sei o que deva chamar a isto: se ousadia ou pura ignorância.
Como se pode alimentar o rebanho do Senhor e protege-lo das ciladas do diabo, se não fizermos uso da pura e santa doutrina, que para nós é como pasto verdejante e manancial de águas tranquilas? É ela quem nos guia pelas veredas da justiça, cujo fim é a vida eterna.
Ao descurá-la, muitos andam pastando em baldios, ingerindo pasto nocivo, e vivendo à mercê do inimigo.
Doutrina é algo sério, mas não complicado, costumo dizer que ela é quadrada, não que seja ultrapassada ou antiquada, mas simplesmente que a mesma é inalterável, não pode ser moldada aos nossos tempos, nem segundo as conveniências dos homens. Ela é por natureza: concisa, específica, objectiva e explícita. Não posso, nem tenho autoridade, para ensinar seja o que for como eu quero, doutrina simplesmente não é elástica. Um pequeno desvio e logo ponho em risco não só a minha alma como a daqueles que me ouvem.
Jesus disse algo em relação aos fariseus, que nos deveria fazer pensar: “São condutores cegos: ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.” Mt 15:14. Claro está, que Jesus não se referia à cegueira física, nem a um buraco no meio do caminho. Referia-se obviamente a falsos ensinos que inevitavelmente conduzem à perdição eterna. Disse mais: “mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” Mt 15:9.
O apóstolo S. Paulo tinha uma preocupação, toda ela especial com a doutrina do seu Senhor, escreve ele o seguinte: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina, persevera nestas coisas; porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” I Tm 4:16. Conjuro-te, pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há-de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes, a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina:” porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores, conforme as suas próprias
concupiscências; a desviarão a muitos da verdade.” II Tm 4:1-4. “Tu porém, fala o que convém à sã doutrina. Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de vós.” Tito 2:1, 7, 8. O principal objectivo da doutrina pura e imaculada: “é que sejamos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual, todo o edifício, cresce para templo santo no Senhor.” Efésios 2:20, 21.
Por conseguinte, doutrina é toda a verdade básica, que todos os cristãos devem crer, independentemente da sua cor religiosa, caso contrário apenas envergonham o Senhor da glória. Disse Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos, e os guarda, esse é o que me ama … e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” João 14:21, 23. “A mesma também nos serve de vara de correcção, corrigindo nossas vidas pecaminosas, disciplinando-nos como verdadeiros filhos de Deus. Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.” Hb 12:6.
O rei David ao escrever o salmo 23, ele conhecia muito bem o significado, da vara e do cajado, pois na sua juventude ele fora pastor de ovelhas. Com a vara as conduzia e com o cajado, aquele bordão encurvado numa das extremidades, salvava toda aquela ovelha que caísse em algum abismo. Quando já adulto, este nobre homem, deixou-se levar pela cobiça, e cometeu adultério com a mulher do seu próximo e o matou. Como consequência dos seus actos, a vara do Senhor, pesou muito sobre ele, para sua correção e salvação. Por isso podia dizer: “a tua vara e o teu cajado me consolam.”
Deveríamos cuidar tão bem da doutrina, como Adão cuidava do jardim de Deus, pois ela é a nossa árvore da vida, cujas folhas, são cura para as nações e o seu fruto o regalo dos fiéis. É o nosso Éden. Se não cuidarmos da doutrina, virá o diabo e semeará o joio em nossos corações e mentes, e sufocará a seara do Senhor, por fim secará e será lançada no fogo. Por vezes gosto de usar a seguinte ilustração: veneno pode matar-nos o corpo, mas falsa doutrina leva-nos inevitavelmente ao inferno.
Creio que entre cristãos, pode muito bem haver lugar para a diferença, mas jamais poderá haver divergência doutrinária. Não há lugar para duas doutrinas, caso isso aconteça, a segunda é do diabo. Há um só Deus, também uma só doutrina. Em questões externas, podemos muito bem nos diferenciar, não é isso que faz de nós, bons ou maus cristãos. Mas aquilo que cremos, confessamos e praticamos é que dita as regras.
Adão e Eva ao darem ouvidos ao inimigo, puseram em causa a pura doutrina do Senhor, que lhes assegurava a vida eterna, ao transgredi-la acarretaram consequências nefastas, não só para eles mesmos, como para toda a humanidade, e até mesmo para o Filho de Deus.
Tenho observado, que os cristãos do tempo presente estão muito mal nutridos, por negligenciarem o sólido mantimento doutrinário. Os sermões que se pregam, na sua maioria são futilidades. Aposta-se muito em curas, milagres e dons espirituais, sem se questionar a sua origem, ou até mesmo a fraude, no entanto despreza-se a santa doutrina. Na atualidade, o diabo está como nunca esteve, para além dos demónios que o servem, ainda tem muitos colaboradores cristãos, que trabalham para ele gratuitamente, fazendo de Jesus mentiroso.
Disse Jesus: “Quem crer e for baptizado será salvo.” Mc 16:16.
Dizem os tais: “o baptismo não salva! O baptismo destina-se aos salvos!” Dizem mais: “o baptismo, é um acto público em que damos testemunho de uma conversão e entrega a Cristo, que já aconteceu!” Isto é apenas um exemplo entre muitos, não vou deter-me agora a enumerá-los todos para não maçar nem criar confusão. Mas o facto é que a igreja do Senhor, tem muitos lobos infiltrados, disfarçados de ovelhas.
Os milagres e as curas, Deus os opera segundo a sua soberana sabedoria, no momento oportuno para promover a sua glória, sem que seja necessário que o forcemos. Quanto aos dons espirituais, ele os reparte e cada um para aquilo que for útil e não para promover o ego de quem quer que seja. Mas quanto à doutrina, fala-nos ternorosamente pela boca de Moisés: “Goteje a minha doutrina como a chuva, destile o meu dito como o orvalho, como o chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.” Dt 32:2.
Estas palavras me sensibilizam muito, posso ver nelas o quanto o bom Deus nos quer bem. Também em tom de lamento, disse certo dia Jesus: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das suas asas, e tão não quiseste.” Mt 23:37. Este é o trabalho da doutrina sã, ajuntar e proteger os filhos de Deus, para que jamais se possam perder e cair nas garras do inimigo.
O mundo vai de mal a pior, e a igreja está deixando-se levar pelos novos ventos do ecumenismo, em nome da paz.
Em termos doutrinários, não se pode falar de paz. Que consenso há entre a luz e as trevas? Que harmonia pode haver entre cristãos, Judeus e islâmicos? Na verdade são todos monoteístas, creem num único Deus, mas rejeitam o Filho que Ele enviou. Disse Ele: “ se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos pecados.” João 8:24. Quanto à paz disse Jesus: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.” Mt 10:34. A espada de que Jesus fala, não se trata de um bocado de aço forjado no fogo, mas é a mesma de que fala S. Paulo: “Tomai a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; orando em todo o tempo com toda a oração e suplica no Espírito.” Efésios 6:17. “É com ela que lutamos contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Efésios 6:11, 12. Isto só pode tornar-se realidade, fazendo-se uso correto da pura e sã doutrina. Enquanto os cristãos subestimarem isto, por mais igrejas que se levantem, andarão sempre fazendo de conta que são, aquilo que na realidade não são: verdadeiros cristãos.

Termino este texto, com as palavras do Filho de Deus: “A minha doutrina, não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” João 7:16, 17.

A temática doutrinária, é de suma importância. E ao reflectir sobre o assunto visualizava em minha mente inúmeros versículos bíblicos com ele relacionados. Longe de pensar, que o salmo do Pastor, tivesse algo a ver com os princípios básicos da santa doutrina, ele apareceu entre os meus pensamentos, impondo-se, querendo ocupar o seu lugar nesta matéria.
O Salmo 23, ganhou com toda a justiça popularidade no meio cristão. É um salmo confortador, símbolo do cuidado e protecção de Deus, para com aqueles que são seus. Longe de ser um compêndio doutrinário, ele fala-nos poeticamente de verdades essenciais, que ao descurá-las, o crente em Deus, põe em risco a sua alma.
Devo dizer, que em primeira análise, doutrina é tudo o que é objecto de ensino e disciplina. Não pode nem deve ser falsificada. Não deve ser aplicada segundo o critério e vontade humana. Não é facultativa, é tema obrigatório, jamais deve ser omitida, é como negar pão ao faminto, pura crueldade.
Ao conversar com alguns cristãos, tenho observado que muitos nem sabem o que é doutrina, outros confundem-na com algo que eu nem sei como definir, e ainda outros dizem-me o seguinte: o importante é crer em Jesus Cristo, doutrina, cada um prega na sua igreja o que achar melhor. Não sei o que deva chamar a isto: se ousadia ou pura ignorância.
Como se pode alimentar o rebanho do Senhor e protege-lo das ciladas do diabo, se não fizermos uso da pura e santa doutrina, que para nós é como pasto verdejante e manancial de águas tranquilas? É ela quem nos guia pelas veredas da justiça, cujo fim é a vida eterna.
Ao descurá-la, muitos andam pastando em baldios, ingerindo pasto nocivo, e vivendo à mercê do inimigo.
Doutrina é algo sério, mas não complicado, costumo dizer que ela é quadrada, não que seja ultrapassada ou antiquada, mas simplesmente que a mesma é inalterável, não pode ser moldada aos nossos tempos, nem segundo as conveniências dos homens. Ela é por natureza: concisa, específica, objectiva e explícita. Não posso, nem tenho autoridade, para ensinar seja o que for como eu quero, doutrina simplesmente não é elástica. Um pequeno desvio e logo ponho em risco não só a minha alma como a daqueles que me ouvem.
Jesus disse algo em relação aos fariseus, que nos deveria fazer pensar: “São condutores cegos: ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.” Mt 15:14. Claro está, que Jesus não se referia à cegueira física, nem a um buraco no meio do caminho. Referia-se obviamente a falsos ensinos que inevitavelmente conduzem à perdição eterna. Disse mais: “mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” Mt 15:9.
O apóstolo S. Paulo tinha uma preocupação, toda ela especial com a doutrina do seu Senhor, escreve ele o seguinte: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina, persevera nestas coisas; porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” I Tm 4:16. Conjuro-te, pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há-de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes, a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina:” porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores, conforme as suas próprias concupiscências; a desviarão a muitos da verdade.” II Tm 4:1-4. “Tu porém, fala o que convém à sã doutrina. Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de vós.” Tito 2:1, 7, 8. O principal objectivo da doutrina pura e imaculada: “é que sejamos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual, todo o edifício, cresce para templo santo no Senhor.” Efésios 2:20, 21.
Por conseguinte, doutrina é toda a verdade básica, que todos os cristãos devem crer, independentemente da sua cor religiosa, caso contrário apenas envergonham o Senhor da glória. Disse Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos, e os guarda, esse é o que me ama … e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” João 14:21, 23. “A mesma também nos serve de vara de correcção, corrigindo nossas vidas pecaminosas, disciplinando-nos como verdadeiros filhos de Deus. Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.” Hb 12:6.
O rei David ao escrever o salmo 23, ele conhecia muito bem o significado, da vara e do cajado, pois na sua juventude ele fora pastor de ovelhas. Com a vara as conduzia e com o cajado, aquele bordão encurvado numa das extremidades, salvava toda aquela ovelha que caísse em algum abismo. Quando já adulto, este nobre homem, deixou-se levar pela cobiça, e cometeu adultério com a mulher do seu próximo e o matou. Como consequência dos seus actos, a vara do Senhor, pesou muito sobre ele, para sua correção e salvação. Por isso podia dizer: “a tua vara e o teu cajado me consolam.”
Deveríamos cuidar tão bem da doutrina, como Adão cuidava do jardim de Deus, pois ela é a nossa árvore da vida, cujas folhas, são cura para as nações e o seu fruto o regalo dos fiéis. É o nosso Éden. Se não cuidarmos da doutrina, virá o diabo e semeará o joio em nossos corações e mentes, e sufocará a seara do Senhor, por fim secará e será lançada no fogo. Por vezes gosto de usar a seguinte ilustração: veneno pode matar-nos o corpo, mas falsa doutrina leva-nos inevitavelmente ao inferno.
Creio que entre cristãos, pode muito bem haver lugar para a diferença, mas jamais poderá haver divergência doutrinária. Não há lugar para duas doutrinas, caso isso aconteça, a segunda é do diabo. Há um só Deus, também uma só doutrina. Em questões externas, podemos muito bem nos diferenciar, não é isso que faz de nós, bons ou maus cristãos. Mas aquilo que cremos, confessamos e praticamos é que dita as regras.
Adão e Eva ao darem ouvidos ao inimigo, puseram em causa a pura doutrina do Senhor, que lhes assegurava a vida eterna, ao transgredi-la acarretaram consequências nefastas, não só para eles mesmos, como para toda a humanidade, e até mesmo para o Filho de Deus.
Tenho observado, que os cristãos do tempo presente estão muito mal nutridos, por negligenciarem o sólido mantimento doutrinário. Os sermões que se pregam, na sua maioria são futilidades. Aposta-se muito em curas, milagres e dons espirituais, sem se questionar a sua origem, ou até mesmo a fraude, no entanto despreza-se a santa doutrina. Na atualidade, o diabo está como nunca esteve, para além dos demónios que o servem, ainda tem muitos colaboradores cristãos, que trabalham para ele gratuitamente, fazendo de Jesus mentiroso.
Disse Jesus: “Quem crer e for baptizado será salvo.” Mc 16:16.
Dizem os tais: “o baptismo não salva! O baptismo destina-se aos salvos!” Dizem mais: “o baptismo, é um acto público em que damos testemunho de uma conversão e entrega a Cristo, que já aconteceu!” Isto é apenas um exemplo entre muitos, não vou deter-me agora a enumerá-los todos para não maçar nem criar confusão. Mas o facto é que a igreja do Senhor, tem muitos lobos infiltrados, disfarçados de ovelhas.
Os milagres e as curas, Deus os opera segundo a sua soberana sabedoria, no momento oportuno para promover a sua glória, sem que seja necessário que o forcemos. Quanto aos dons espirituais, ele os reparte e cada um para aquilo que for útil e não para promover o ego de quem quer que seja. Mas quanto à doutrina, fala-nos ternorosamente pela boca de Moisés: “Goteje a minha doutrina como a chuva, destile o meu dito como o orvalho, como o chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.” Dt 32:2.
Estas palavras me sensibilizam muito, posso ver nelas o quanto o bom Deus nos quer bem. Também em tom de lamento, disse certo dia Jesus: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das suas asas, e tão não quiseste.” Mt 23:37. Este é o trabalho da doutrina sã, ajuntar e proteger os filhos de Deus, para que jamais se possam perder e cair nas garras do inimigo.
O mundo vai de mal a pior, e a igreja está deixando-se levar pelos novos ventos do ecumenismo, em nome da paz.
Em termos doutrinários, não se pode falar de paz. Que consenso há entre a luz e as trevas? Que harmonia pode haver entre cristãos, Judeus e islâmicos? Na verdade são todos monoteístas, creem num único Deus, mas rejeitam o Filho que Ele enviou. Disse Ele: “ se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos pecados.” João 8:24. Quanto à paz disse Jesus: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.” Mt 10:34. A espada de que Jesus fala, não se trata de um bocado de aço forjado no fogo, mas é a mesma de que fala S. Paulo: “Tomai a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; orando em todo o tempo com toda a oração e suplica no Espírito.” Efésios 6:17. “É com ela que lutamos contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Efésios 6:11, 12. Isto só pode tornar-se realidade, fazendo-se uso correto da pura e sã doutrina. Enquanto os cristãos subestimarem isto, por mais igrejas que se levantem, andarão sempre fazendo de conta que são, aquilo que na realidade não são: verdadeiros cristãos.
Termino este texto, com as palavras do Filho de Deus: “A minha doutrina, não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” João 7:16, 17.